
domingo, 30 de março de 2008
DITA ET AMBULA: SETEMBRO 2007 (Galeria Conviv´Art)

VITAE: Estudos para Exposição de Setembro de 2007 (Galeria Conviv´Art)


MORTIS: Estudos para Exposição de Setembro de 2007 (Galeria Conviv´Art)





Mas este impulso para fazer um estêncil veio da observação da arte protesto e suas formas (materiais): estêncil, lambe-lambe, graffiti...
Música 2007 Fotografia
Redução ao Infinitesimail Pedinte
Musicalismo e Trabalhos afins...
O encontro das artes
A relação entre pintura e outros meios de expressão - como a música, o teatro, o balé, a arquitetura - vem ocorrendo continuamente na História da Arte. Essa relação parece mais acentuada no século XX, com as experiências realizadas principalmente nas artes cênicas e musicais.
Se, na Renascença os grandes mestres idealizavam suas obras como composições de sutil musicalidade, neste século alguns dos maiores nomes das artes plásticas, do palco e da música uniram seus talentos para criar espetáculos envolventes, repletos de magia, colorido e sonoridade. Nesse esforço encontra-se, por exemplo, Kandinsky e Mussorgsky, Picabia e Satie, Picasso e Stravinsky, Matisse e Chostakovitch, entre muitos outros.
A profunda relação que existe entre as artes foi particularmente sentida por alguns pintores. Por isso, com a mesma ousadia demonstrada em suas telas, não hesitam em criar para outros setores.
O som da pintura
Em 1932, baseados em pesquisas de caráter psicológico, o pintor francês Henri Valensi (1883-1960) criou o Musicalismo. Trata-se de um movimento estético que atribui grande importância à "ordem espiritual" e considera a música como arte maior. Segundo Valensi, todos os pintores e os artistas em geral deveriam extrair da música não os temas, mas o "estado de espírito".
Em seu Ensaio sobre a Ressonância Sentimental das Cores, publicado em 1955, Valensi afirma que "o vermelho sugere força e violência; o azul, tranqüilidade e repouso; o violeta, tristeza". Mas, como em qualquer obra de arte, cada detalhe é sempre marcado pela vibração pessoal do autor, desde o primeiro instante.
Uma relação direta e indireta
Os cenários de Kandisky para a apresentação de Quadros de uma Exposição (um conjunto de peças curtas para piano composta por Mussorgsky e depois orquestrado por Maurice Ravel) e os quadros A Música é como a Pintura, de Francis Picabia (1879-1953) e Victory Boogie-Woogie, de Piet Modrian (1872-1944), são três exemplos de relação direta e indireta entre a pintura e a música.
Para Kandisky, a experiência significou a realização de um velho sonho: a descoberta das secretas analogias entre cor e som, elementos qu chegam diretamente ao espírito para fazê-lo vibrar. O artista queria conduzir a pintura à condição abstrata da música, libertando da realidade foras e cores, para que ecoasse o "som interior".
Picabia, por sua vez, quando esteve em Nova York (1913 e 14915), foi seduzido pelos ritmos e cores da grande cidade, inspirado-se neles para uma série de pinturas. Em 1924, o artista criaria o argumento e os cenários de Repouso, "balé intantaneísta em dois atos e um entreato cinematográfico", espetáculo montado em Estocolmo pelos Balés Suecos. Segundo o pintor, "Repouso é um movimento sem fim...O espaço que nossa imaginação gosta de percorrer". Por isso, elaborou um fundo de discos dourados e luminosos a encolvr os bailarinos.
O holandês Mondrian também se apaixonou por Nova York e pela música norte-americana: "considero a intenção do verdadeiro boogie-woogie idêntica à minha pintura: destruição da melodia que é equivalente à destruição da aparência natural e construção através do contraste permanente de meios puros - o ritmo dinâmico. Acho que o elemento destrutivo é demasiadamente negligenciado na arte". Nos últimos quadros que pintou, é possível sentir o ritmo sincopado do jazz e asa luzes coloridas da Broadway.

Fonte: HISTÓRIA DA ARTE.COM.BR Disponível em:
A Música é como a Pintura

O amor por Nova York e pelo jazz está presente em Victory Boogie-Woogie, de Piet Mondrian (1943/44, óleo e papel colorido sobre tela - 126x126 cm- Col. Burton Tremaine, Meriden).
Fonte:http://www.minbuza.nl/en/welcome/pictures,gal_kunstencultuur.html?page=17&photo=detail
Trabalhos Afins...
Esse tema é recorrente em meus trabalhos. Iniciei o estudo em Teoria da Música e Canto Lírico na Escola de Música da UFRN, no ano de 2000, e participei do Ateliê de Artes do CEFET-RN sob a orientação de David Júnior (mas sensibilizado inicialmente por Marli Melo) no ano de 2003. E como musicista participei de vários coros da cidade onde pude conhecer e lidar com os conhecimentos adquiridos na Universidade. E praticados posteriormente na visualidade dos trabalhos, lidando com o pentagrama, notas e a propagação do som no espaço. Construtivismo, também... Influências da arquitetura...

Círculo e Linhas
1998, óleo sobre tela, 20x40cm

O Belo e a Essência na Jaula (sob o fio da Liberdade)
2003, Óleo sobre Tela,63x45cm
Dimensões
2004, óleo sobre tela, 20x69cm
Café Clube (Xícara Fumegante)
2004, óleo sobre tela, 80x50cm
Mater (e a minha essência)
2004, óleo sobre tela, 90x60cm

Inocência (a minha irmã Ana Luiza)
2004, acrílica e óleo sobre tela, 68x68cm
Muriú Um - Marinha Musicalista
2005, óleo e acrílica sobre tela
Feiticeiros do Riso
2006, acrílica e óleo sobre tela, 40x120 cm
TRABALHO PARTICIPANTE DA V MOSTRA DE ARTES DO CCSA-UFRN
Sorria, Meu Bem, Sorria!!! (1)
TRABALHO PARTICIPANTE DA V MOSTRA DE ARTES DO CCSA-UFRN
Sorria, Meu Bem, Sorria!!! (2)
Som Visceral
2007, Óleo e Acrílica sobre tela, 80x50cm
Pianista Urbano (Dedos na Melodia Urbana)
2007, óleo e acrílica sobre tela, 70x60cm

Mangue-BEAT
2007, óleo sobre tela, 60x80cm