sábado, 5 de abril de 2008

Memória Sonora x Memória Visual

Série de 6 aquarelas (em construção) sobre música e a Escola de Música da UFRN. Qual o "som" que ouvimos ao nos colocar nestes espaços? Trabalhos que unem a memória sonora a memória visual e aspectos do construtivismo, uma vez que há a construção sobre o espaço e sobre a perspectiva, anulando-a ou construindo-a, criando vácuos no espaço e propondo no trabalho visual a música partindo das linhas, seus ângulos e formas de propaçação do som no espaço.

Estudos de Instrumentos de Sopro e Música de Câmara
aquarela, guache, nanquim e esferográfica sobre papel
2007, 42x29,7cm

Solfejos e Ditados Rítmicos
aquarela, guache, nanquim e esferográfica sobre papel
2007, 42x29,7cm


Conversas, Ensaios e Barulho
aquarela, guache, nanquim e esferográfica sobre papel
2008, 42x29,7cm

Feira do Alecrim

Desenho à nanquim (desenhado a pincel) colorido com tinta acrílica pela simples pressão (deposição de tinta do tubo) e guache sobre compensado.
2007, 40x120cm

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Indígena (série de xilogravuras com interferência, 2007)








gravuras (xilo) com interferências
2007 - (47,5x32,5cm)

Exercício de Composição
Partindo de uma matriz xilográfica e da proposição de listras (impressas pelo rolo de gravura) criou-se uma composição "estranha",e, posteriormente, o solucionamento partindo da impressão destas matrizes, sobre estas interferências no suporte. Vermelho-Sangue-Urucum. Preto-Genipapo.

Gravuras

Trabalhos realizados na disciplina GRAVURA 1, partindo de materiais alternativos. Gravura com isopor (EPS), sola de sapato, tinta relevo e crochet, sob a orientação do Mestre Pedro Roberto. Sobre a poética das manifestações populares potiguares.

Araruna
Gravura (EPS)
2007 - (32,5x23,7cm)
Retirantes
Gravura (EPS)
2007 - (32,5x23,7cm)
Côco de Zambê
Gravura (EPS)
2007 - (32,5x23,7cm)

Lapinha
Gravura (EPS)
2007 - (47,5x32,5cm)

Sol
Gravura (EPS)
2007 - (47,5x32,5cm)

Boi de Reis
Gravura (EPS)
2007 - (32,5x23,7cm)

Dona Redonda
Gravura (sola de sapato)
2007 - (32,5x23,7cm)

Presépio
Gravura (sola de sapato)
2007 - (32,5x23,7cm)

Nossa Senhora da Cultura Potiguar
Gravura (Tinta Relevo e Chochet)

2007 - (29,5x23,5cm
)

3º Salão de Desenho do CEBE-ZN - 3º lugar








TRABALHO PREMIADO NO III SALÃO DE DESENHO (3º lugar)
Exposição 18 set. a 18 out. 2007


Dona Militana na Rede (Ave, MÃE da CULTURA POTIGUAR!)
Desenho (carvão sobre papel), 2007, 29,7 x 21 cm





Texto retirado do Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira:


É considerada a principal guardiã do romanceiro medieval nordestino. Em 1998, participou em São Paulo do espetáculo "Festejando Cascudo" em homenagem ao folclorista Câmara Cascudo promovido pelo músico Antônio Nóbrega.

Participou também do vídeo "Câmara Cascudo, o provinciano incurável" exibido no ano seguinte na TV Cultura. Em 1999, participou do V encontro de Cultura Popular, no Teatro Alberto Maranhão, em Natal (RN). NO mesmo ano, participou do CD "Romances e cantos de excelência" interpretando "Conde de Amarante", "D. Branca", "Nau Catarineta" e "Rei Afonso", todas de autores desconhecidos. Ainda nesse ano, participou do CD "Songa também dá coco" interpretando "Vinheta em Pomaça", de Cleudo Freire e "Romances populares", de autor desconhecido.

Em 2000, gravou o CD triplo "Cantares", no qual interpretou cocos, romarias, desafios e fandangos em temas como "Romance de a bela infanta", "O mouro e a estrangeira", "Inácio da Catingueira", "Boi madingueiro", "Romance de reis", "Mulher malvada", "Coco da lagartixa", "Manuel Passarinho" e "General dos Marotos". Esse trabalho contou com as participações de Antônio Nóbrega, além de Mestre Salustiano e Eusébio Macaíba nas rabecas, Roberto Corrêa, na viola, Dolores Portela no cravo, Luca Reale no clarinete e o maestro Osvaldo D' Amore, da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, no violino. No mesmo ano, participou de shows com Antônio Nóbrega em São Paulo.

Segundo a pesquisadora Leide Câmara: "Dona Militana é considerada a mais importante romanceira do Brasil. É conhecedora de algumas dezenas de peças raras dos romanceiros ibéricos e brasileiros."

DONA MILITANA, Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira. Disponível em: http://www.dicionariompb.com.br/detalhe.asp?nome=Dona+Militana&tabela=T_FORM_A&qdetalhe=dis acesso em 01 de abr. de 2008.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

PANIS ET CIRCENSIS: há ilusão além da janela. - Salão Abraham Palatinik

Filha da exposição DITA ET AMBULA, PANIS ET CIRCENSIS é um trabalho em stencil-art-acrílica sobre acrílica sobre Cortina de PVC. Este trabalho deveria ser instalado sobre uma das janelas da Pinacoteca, mas por falhas, de anexação do conceito ao trabalho, acabou por ser fixado em uma das paredes da galeria. É um trabalho, que segue a linha crítica da exposição individual e tem uma poética que versa sobre a identidade, e os processos de alienação, onde o indivíduo está sujeito na contemporaneidade ao processo de desreferencialização do real e a personalização do consumo, como forma de arrebanhamento, por parte da comunicação de massa e perda de sua força política. Ao observar através da janela, vería-se a Prefeitura do Natal, a Câmara dos Deputados e um Fórum.

PANIS (...), Eu, Vinícius e a munganga